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Variedades

Agricultores discutem a criação de abelha sem ferrão

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Pixabay

Agricultores familiares do Sítio Aningas, no município de Massaranduba, discutiram, nessa quinta-feira (6), criação de abelhas sem ferrão, também conhecida como Uruçu, usada na produção de mel. O projeto tem apoio do Governo do Estado, por meio da Empresa Estadual de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária (Empaer), vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca.

Na palestra, foi discutida a importância da criação de abelha para o meio ambiente e agricultura familiar. O evento contou com a participação de apicultores, pesquisadores e extensionistas.

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A proposta de criação de abelha sem ferrão teve as parcerias da Prefeitura Municipal, Empaer e Sebrae. A partir deste município, os trabalhos coordenados pela Gerência Regional da Empaer em Campina Grande serão levados a outros municípios da região. Na ocasião, o professor Eriberto Teixeira mostrou aos participantes a importância da criação de abelha para o meio ambiente e a agricultura como um todo, além de ser fonte de renda familiar.

Na palestra, o pesquisador Eriberto Teixeira ainda mostrou sua preocupação quanto ao desmatamento e as queimadas que têm se verificado, como também a aplicação de veneno nas lavouras. Essa ação danosa tem acontecido com maior ênfase nos últimos 50 anos, o que tem contribuído para a redução da apicultura.

Falando sobre as vantagens da criação de abelhas, principalmente a Uruçu, ele também destacou que uma única abelha visita entre 50 a 1000 flores em um apenas um dia, podendo polinizar uma árvore inteira.

“Na região, os meliponicultores são poucos, eles criam mais para o próprio consumo. Quando comercializam, eles vendem para Campina Grande a um preço de R$150,00 o litro de mel de Uruçu”, explicou o extensionista Rodolfo Travassos Barbosa. Segundo esclareceu o técnico da Empaer, um enxame de abelhas na propriedade rural pode aumentar em até 20% a produtividade se tiver uma boa floração.

Além de ter 10% menos de açúcar com relação aos demais, o mel de abelha sem ferrão apresenta tipos diferentes, de acordo com cada espécie produtora. Recomenda-se que o importante é ter plantas no entorno da criação, pois os produtos que fabricam dependem da disponibilidade de flores na vizinhança.

A abelha Uruçu é uma abelha sem ferrão, nativa do Brasil, encontrada na Zona da Mata nordestina. A espécie prefere habitar locais úmidos.

Paraiba.pb.gov

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Política

Paraíba tem única mulher indígena eleita prefeita no Brasil e Câmara formada só por indígenas

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A candidata Ninha (PSD), de Marcação, no Litoral Norte da Paraíba, foi a única mulher indígena a ser eleita prefeita no Brasil nas Eleições 2024. Ela é da etnia Potiguara e conquistou 76,79% dos votos válidos no pleito desse domingo (6), o que corresponde a 4.922 votos.

“Como todos sabem, eu sou descendente indígena Potiguara, com muito orgulho. Eu comecei a trabalhar aos 15 anos de idade na gestão pública. Meus avós, Severina e João Correia, já eram políticos, não por eleição, mas políticos de sangue, pela vontade que eles tinham de ver Marcação crescendo. Eu sou muito grata a eles pela criação que nos deram, por essa ancestralidade Potiguara e indígena, que também está no sangue”, afirmou Ninha.

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Ela derrotou na disputa Angélica Barreto (Republicanos), outra candidata indígena da etnia Potiguara. Angélica conquistou 23,31% dos votos válidos, o que corresponde a 1.496 votos.

Marcação tem tradição de eleger mulheres indígenas. A atual prefeita, Lili (DEM), também é indígena Potiguara e apoiava a candidata que saiu vitoriosa na disputa.

Outra curiosidade com relação à cidade é que todos os nove vereadores eleitos são indígenas. Compõem a Câmara Municipal de Marcação cinco homens e quatro mulheres, sendo que apenas três deles foram reeleitos. A renovação, assim, foi de 33,3%. Nas eleições de 2020, oito dos nove vereadores eleitos eram indígenas.

Cidade com maioria indígena

Toda essa força dos povos indígenas em Marcação não é à toa. Segundo o Censo de 2022, o município possui 8.999 habitantes, sendo que 88,08% do total são indígenas.

Isso significa que a população indígena é de 7.926 pessoas, sendo que 5.644 têm idade para votar.

Do G1PB

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Brasil

Porto em Manacapuru, no Amazonas, desaba em meio a obras

Testemunhas afirmam que cerca de 200 pessoas podem estar soterradas.

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Crédito: Vereador Sassá

Um desastre de grandes proporções aconteceu na tarde desta segunda-feira (7) no Porto da Terra Preta, em Manacapuru, no Amazonas. A terra que sustentava uma parte do porto deslizou. O local estava em obras, mas seguia funcionando como ponto estratégico para o transporte de mercadorias e passageiros.

Ainda não informações sobre as condições e o número de vítimas, mas o local conta com uma grande quantidade de pessoas que trabalham ali em atividades de carga e descarga de mercadorias. Também há pontos de táxis e mototáxis.

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Comentários de testemunhas pelas redes sociais dão conta de que, pelo menos, 200 pessoas podem estar soterradas pela areia. Conforme relatos, uma família inteira em um flutuante teria sido soterrada.

No rio, há destroços de flutuantes, canos, casas e carros. Flutuantes são casas e hotéis que ficam sobre as águas do rio e são usados, em geral, para moradia e lazer. É possível ver pedaços desses flutuantes, canoas e destroços de casas e até carros.

Terras caídas

O Porto da Terra Preta é administrado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e abriga o Terminal Hidroviário e a Secretaria Municipal de Pesca (Sempa). O local é estratégico e conecta Manacapuru a diversas outras localidades da região.

O desastre pode ser resultado do fenômeno conhecido na região com “terras caídas”, às margens do Rio Solimões, que sofre a pior vazante da história.

Trata-se do termo como a população local descreve o processo de erosão fluvial, com escorregamentos, deslizamentos, desmoronamentos e desabamentos, que podem ter várias dimensões. Inclusive a que aconteceu agora.

A Prefeitura de Manacapuru divulgou nota em que lamenta o acidente ocorrido e informou que as equipes da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) estão trabalhando no local.

Agência Brasil

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Política

Raniery e Flávia agradecem ao povo de Guarabira pela votação recebida

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Ao lado de sua vice Dra. Flávia Paredes (PSB), o candidato Raniery Paulino (Republicanos) agradeceu ao povo de Guarabira e à militância pelos quase 17 mil votos. O ex-deputado destacou o desafio de enfrentar uma estrutura de poder político e financeiro e o recado das urnas: de que a cidade está dividida, querendo mudança.

Em vídeo, Raniery e Flávia cumprimentaram os candidatos e a candidata eleita, Lea Toscano (União Br), reafirmando que pela confiança recebida de metade da população, na eleição mais acirrada dos últimos 16 anos, a responsabilidade aumenta e a luta em defesa do município vai continuar.

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“Que campanha linda, propositiva e com muito engajamento. Sabendo, inclusive, do desafio de enfrentar uma estrutura de poder político e financeiro, mas, mesmo assim, o povo de Guarabira nos confiou, metade da cidade dizendo que queria mudança, que queria dias melhores. Manteremos a nossa luta em favor de Guarabira”, afirmou.

A médica Flávia Paredes também agradeceu ao povo e a Raniery pela parceria.

“Nosso coração é simplesmente gratidão. Gratidão a vocês que nos confiaram a chance de administrar Guarabira e por todo carinho recebido. Lançamos as nossas propostas e mantivemos a nossa palavra. Agora, pedimos a Deus que abençoe Guarabira, abençoe os próximos anos, abençoe a próxima gestão que irá começar. Nossa luta não acabou”, expressou.

“A luta continua”, reforçou Raniery.

O candidato Raniery obteve 16.566 (47,84%) votos. Foram 6.603 abstenções (15,29%) e 717 branco e 1.238 nulos.

Caderno de Matérias

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