Conecte-se conosco

Educação

Campus de Guarabira forma 235 novos profissionais nas áreas de Direito, Filosofia, Geografia, História, Letras e Pedagogia

Publicados

em

Fotos: Paizinha Lemos

“Ninguém pode construir em teu lugar as pontes que precisarás passar, para atravessar o rio da vida – ninguém, exceto tu, só tu”. Essa lição do filósofo alemão Friederich Nietzche, proferida pelo Orador Oficial das turmas concluintes do Centro de Humanidades (CH), retratou o sentimento de dever cumprido que tomou conta, nessa terça-feira (18), da cerimônia de Colação de Grau do período letivo 2018.1, realizada na Casa de Recepção Maison D’Mel, em Guarabira. O Campus III da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) colocou à disposição do mercado de trabalho 235 novos profissionais das áreas de Direito, Filosofia, Geografia, História, Letras e Pedagogia.

Presidida pelo reitor Antônio Guedes Rangel Junior, a solenidade foi prestigiada pela diretora do Centro de Humanidades (CH), professora Ivonildes da Silva Fonseca; pelo pró-reitor de Graduação, professor Eli Brandão da Silva; pelo presidente da OAB-Secção Guarabira, o advogado e professor Antônio Teotônio; como também por coordenadores de curso, chefes de departamento e demais professores que compõem o corpo docente do Campus III.

Anúncio


Eleito como paraninfo geral das turmas concluintes, o professor aposentado do Curso de Pedagogia, Geadelande Carolino Delgado, foi conduzido à mesa por uma comissão composta pelas estudantes Ruanny Gonçalves Neri (Direito), Rosiane Ferreira da Silva (História), Sonaley Soares de Lucena (Geografia), Sayure Raissa Cavalcante da Costa (Letras) e Joara Allana de Araújo Hipólito Ribeiro (Pedagogia). Emocionado, o docente relatou que ser paraninfo é a maior distinção que um professor universitário pode receber: “Acredito que tal honraria é fruto de nossa passagem pelo Curso de Pedagogia, no qual tivemos a grata satisfação de lecionar as disciplinas Estatística Aplicada à Educação e Metodologia do Ensino de Matemática”.

Para o professor Geadelande, a educação superior representa uma rede de incentivos que permite aos estudantes adquirirem conhecimento que efetivamente os emancipe. “O Centro de Humanidades tem como objetivo estimular os discentes a compreenderem o mundo a sua volta e, dessa maneira, contribuir para que ambos, aluno e mundo, sejam mudados para melhor”, disse o homenageado, que concluiu seu discurso deixando uma mensagem especial para os formandos: “Nunca baixem a cabeça, porque com persistência e perseverança chega-se ao objetivo pretendido. Todos, em regime de igualdade, devem se conscientizar de que o aprendizado permite abrir novas portas existenciais – o estudo liberta. Não tenham medo de ousar, não tenham medo de ser, façam a diferença, tragam melhores dias para todos nós e para o nosso país, pois o verdadeiro patriotismo é o que concilia a pátria com a humanidade”.

O concluinte Rafael Damião de Lima Silva, do Curso de Letras, fez a leitura do juramento, acompanhado por todos os demais formandos. O Orador Oficial, Gemarques Vieira M. Junior, do Curso de Direito, discorreu sobre como a UEPB foi importante na formação profissional e social de cada um dos que ali estavam para receber o grau acadêmico: “A Universidade nos proporcionou não só conhecimento técnico, mas também momentos de reflexão sobre empatia, sobre o Brasil, o mundo, relações interpessoais e a vida em comunidade, além de fornecer subsídios para acender a vontade de compreender e transformar a sociedade. Foi realmente um tempo inesquecível e de muito aprendizado”. Gemarques também fez um agradecimento especial aos professores e aos pais, destacando que “ninguém vence sozinho”. Ele finalizou suas palavras se dirigindo aos colegas: “Meus amigos e minhas amigas, saibamos cumprir com ética e efetividade os objetivos da nossa Constituição Federal, na busca pela construção de uma sociedade livre, justa e solidária. Este é um novo tempo. Este é o nosso tempo. Um excelente começo a todos”.

Por sua vez, o pró-reitor de Graduação, professor Eli Brandão, fez referência ao processo educativo como um fator de mudanças e transformações sociais. O reitor da UEPB, professor Rangel Junior, parabenizou os concluintes, frisando a significância da conquista obtida: “Chegar até aqui é, sem dúvidas, um ato de resistência. Estamos vivendo em mundo cheio de amarguras, mas é preciso sair da esfera das reclamações e partir para a ação. Para isso, é fundamental ser portador de uma esperança ativa. Honrem a história da nossa UEPB, sua trajetória de lutas em prol de um ensino de excelência; honrem seus pais, pelo esforço para ver um filho se formar; e honrem a sociedade paraibana, que possibilitou a cada um de vocês estudar em uma universidade pública e de qualidade reconhecida. A celebração de hoje é um ponto de chegada, mas também um ponto de partida, um ciclo que recomeça. Não esqueçam da ética no desempenho de suas atividades. Aprendam a ser tolerantes, pacientes e a lutar pelo nossos direitos.”

Em seguida, houve a conferência do grau acadêmico. Ingra D’avila Leite Lima foi a representante dos concluintes de Direito; Thaís Meire C. Da Silva Santos representou o curso de Geografia; os formandos de História foram representados por Joabson de Sousa Costa; Roniele Marques de Silva  recebeu o grau em nome dos concluintes de Letras; os formandos de Pedagogia foram representados por Nayane Hellen Mamede Guedes.

Ascom/CH

 

Rate this post
Anúncio


Educação

Escolas buscam soluções para regular o uso de celular pelos alunos

Publicados

em

Foto: Arquivo/EBC

Caixas para guardar celulares e perda de pontos em avaliações são algumas das estratégias usadas para que estudantes não se distraiam nas salas de aula com os celulares pela Escola Estadual de Educação Profissional Jaime Alencar de Oliveira, em Fortaleza. A escola recebeu nesta quinta-feira (31) a visita dos ministros da Educação que participaram dos encontros do G20 nesta semana.

Apesar de alguns estados e municípios já restringirem o uso dos aparelhos nas escolas, o Brasil busca uma norma nacional para regular o uso de smartphones e outros aparelhos eletrônicos. 

Anúncio


Para a estudante Débora de Paula, do 1º ano do ensino médio da escola, a restrição é bem-vinda. “O celular para fins educativos pode ser muito bem utilizado, mas a gente tem que ter certos cuidados para que a gente não distorça um pouco o uso dele. Até porque a gente tem que estar atento ao que o professor está falando. A gente quer prestar atenção ao conteúdo que está sendo dado, que é aquilo que a gente vai usar para a nossa vida”.

Débora cursa na escola produção audiovisual. Ela conta que no curso a estratégia é tirar nota de quem usa o aparelho indevidamente. “Tem essa outra nota, que é a nota de perfil, que a gente começa com 10 pontos e, dependendo de alguns pontos a gente vai perdendo. Um deles é o uso indevido do celular. Então aqui a gente tem esse incentivo de não usar o celular durante a sala de aula, a não ser quando o professor está pedindo”.

Isso ajuda a própria estudante a controlar o uso também fora da escola. Na casa dela, ela instituiu até para os pais a regra de usar o celular só até as 22h.

Fortaleza (CE), 31/10/2024 - Ministro da Educação Camilo Santana durante visita à Escola Estadual de Educação Profissional Jaime Alencar de Oliveira. Foto: Ângelo Miguel/MEC
Fortaleza (CE), 31/10/2024 – Ministro da Educação Camilo Santana durante visita à Escola Estadual de Educação Profissional Jaime Alencar de Oliveira. Foto: Ângelo Miguel/MEC

A estudante Lua Clara também está no 1º ano de produção audiovisual e, da mesma forma, tenta controlar o uso do aparelho. “Justamente para não sugar a sua energia. Porque às vezes uma adolescente fala ‘nossa, eu estou tão cansado, com dor de cabeça’. Porque foi dormir às 2h da manhã e estava jogando um jogo. Então, é controlar, mas se adaptar também”, defende.

Já no curso profissional de eletromecânica, a estratégia é guardar os aparelhos dos estudantes, conta Allan Sousa, estudante do 2º ano do ensino médio.

“Eu uso o celular quando o professor permite, inclusive na minha sala de aula”, diz. “O nosso diretor de turma, ele conversou com os pais e eles aceitaram fazer uma caixinha onde a gente coloca os nossos celulares. E a gente só pega se o professor permitir, quando a gente for usar para poder fazer atividade mesmo”.

Ele também apoia a restrição do aparelho. “O celular é um dos principais motivos para distrair o aluno em sala de aula. Imagina, o aluno está tendo uma aula sobre alguma coisa, aí aparece uma notificação do celular que, às vezes, pode ser mais interessante do que a aula que ele está tendo em si”, diz o estudante.

O diretor da escola, Kamillo Silva, diz que a instituição busca um equilíbrio. “A ideia é usar as tecnologias com sabedoria”, diz. “Se há uma competição muito grande com a questão relacionada à atenção, que o celular seja diminuído. Se a gente pode utilizar como recurso para a resolução de problemas, como é o caso da educação profissional e do ensino médio, que ele seja mais liberado. Então, talvez o desafio seja encontrar esse equilíbrio. Para nós, para o ensino híbrido, é mais um espaço, é mais uma ferramenta para a resolução do problema, para a aprendizagem, para a devolutiva das atividades também”.

Tecnologia no mundo

O uso da tecnologia nas escolas é tema de debate nos encontros internacionais que ocorrem essa semana em Fortaleza. Foi discutido tanto nos encontros de educação do G20, que terminaram nessa quarta-feira (30), quanto na Reunião Global de Educação (GEM, na sigla em inglês), organizada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que começou nesta quinta-feira (31).

O relatório de Monitoramento Global da Educação (GEM) 2024, aponta que o uso da tecnologia é muito desigual entre os países. Em países de alta renda, oito em cada 10 adultos conseguem enviar um e-mail com um anexo, mas em países de renda média, como é o caso do Brasil, apenas 3 em cada 10 adultos são capazes de fazer isso

Segundo o diretor do relatório GEM, Manos Antoninis, uma das mensagens mais impactantes do relatório é a queda na aprendizagem dos estudantes em todo o mundo. De acordo com ele, essa queda começou a ser observada em 2010, antes mesmo da pandemia. Entre as razões para que isso ocorra, sobretudo em países de renda alta e média, como o Brasil, está o uso de tecnologia nas escolas.

“É irônico porque todos esses que vendem a tecnologia, prometem que a tecnologia melhora a aprendizagem. A realidade é que quando há um melhoramento é só para muito poucos. Para a maioria dos alunos há um efeito negativo”, disse.

Regras nacionais

Nesta quarta-feira (30), a Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei 104/2015, que proíbe o uso de celular e de outros aparelhos eletrônicos portáteis nas salas de aula de escolas públicas e particulares, inclusive no recreio e nos intervalos entre as aulas. O projeto segue para a Comissão de Constituição e Justiça. 

Pelo PL, o celular pode ser usado apenas para atividades pedagógicas, ou seja, orientadas pelos professores, nos anos finais do ensino fundamental, do 6º ao 9º ano e no ensino médio. Já nos anos anteriores, na educação infantil e nos anos iniciais do fundamental, do 1º ao 5º ano, o uso fica proibido. O texto, no entanto, permite ainda o uso do aparelho para fins de acessibilidade, inclusão e condições médicas.

* A repórter viajou a convite do Ministério da Educação

Agência Brasil

Rate this post
Anúncio


Continue lendo

Educação

Aluna egressa do Doutorado da UNIP participa de workshop do Instituto da Qualidade Automotiva

Publicados

em

O Instituto da Qualidade Automotiva (IQA) realizou o Workshop Sustentabilidade na qualidade automotiva: desafios e oportunidades, reunindo representantes de diversas empresas do setor, no dia 27 de julho.

O encontro contou com a participação da especialista do IQA, doutora Cristhiane Elisa dos Santos. Aluna egressa do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (PPGEP) da UNIP, ela concluiu seu doutorado sob a orientação da professora doutora Cecília Almeida.

Anúncio


Em sua palestra, Cristhiane dos Santos falou sobre os desafios e oportunidades da sustentabilidade corporativa e sua relação direta com a busca pela qualidade.

Em agradecimento a todos os professores do Laboratório de Produção e Meio Ambiente (LaProMA), a palestrante comentou sobre a oportunidade de poder aplicar na prática os conhecimentos adquiridos em seu doutorado: “Professores, foi um processo longo e rígido. Sempre tive como motivação suas palavras. Principalmente quando questionaram o grupo sobre como levar o conhecimento acadêmico ao mercado. O modelo de cinco setores (5 SEnSU) foi apresentado a toda a cadeia automotiva. Dessa forma, todo conhecimento gerado no LaProMA será compartilhado e popularizado. Muito obrigada.”

workshop faz parte da iniciativa do IQA Desenvolvimento Sustentável para Mobilidade (IQA-DS), uma área nova do instituto que auxilia a cadeia automotiva na adesão das práticas ESG (sigla em inglês para Environmental, Social and Governance – Ambiental, Social e Governança).

O evento foi publicado nas redes sociais do IQA. Acesse pelo linkhttps://pt.linkedin.com/posts/iqa—instituto-da-qualidade-automotiva_qualidadeautomotiva-desenvolvimentosustentavel-activity-7090462181548265472-odBG

UNIP.br

Rate this post
Anúncio


Continue lendo

Educação

Avanços científicos em destaque: UNIP recebe com honra o 59º Encontro do GBMD

O congresso foi cuidadosamente planejado e organizado pelo Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Odontologia da UNIP.

Publicados

em

Com a constante preocupação em promover a disseminação do conhecimento científico, o Grupo Brasileiro de Materiais Dentários (GBMD) realiza periodicamente o seu Encontro Científico, um evento que aborda de forma abrangente a evolução das pesquisas na área, bem como temas relacionados à utilização de materiais odontológicos no mundo e no Brasil.

Neste ano, o aguardado Encontro ocorreu entre os dias 19 e 22 de julho, no campus Paraíso/Vergueiro da UNIP, situado na Rua Vergueiro, 1.211, em São Paulo.

Anúncio


O congresso foi cuidadosamente planejado e organizado pelo Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Odontologia da UNIP (PPGO-UNIP), visando contemplar os profissionais da área, desde estudantes iniciantes em suas jornadas de pesquisa até pesquisadores experientes, que já trilharam um longo caminho de sucesso.

O tema central do GBMD 2023 foi Interação Pesquisa-Clínica-Indústria, considerada a tríade principal do desenvolvimento, estudo e utilização de materiais odontológicos. A proposta foi abordar as principais questões em cada linha explorando o mesmo tema a partir de três perspectivas diferentes, não para estabelecer a autoridade entre elas, mas para evidenciar sua complementaridade.

Representando as áreas de pesquisa, clínica e indústria, especialistas se dedicaram a apresentar e discutiram três recursos relevantes: (1) polimerização, (2) odontologia adesiva restauradora e (3) cerâmicas odontológicas. Essa abordagem permitiu explorar as peculiaridades e os desafios de cada tema, bem como compreender o seu estado atual e suas perspectivas. Para enriquecer ainda mais os debates, foi reservado um espaço para perguntas e respostas, promovendo uma participação ativa de todos os presentes.

Na programação, houve também um dia voltado especialmente para a pesquisa em materiais dentários, com abordagem no delineamento dos estudos e suas perspectivas. Esse dia culminou com a contribuição dos editores de periódicos da área apresentando suas visões sobre os indicadores quantitativos e qualitativos atuais dos estudos e submissões em pesquisas relacionadas aos materiais odontológicos.

O GBMD 2023 se configura, assim, como um evento imperdível, destinado a todos que buscam aprimorar seus conhecimentos, compartilhar experiências e se manter atualizados no campo dos materiais dentários. A participação foi fundamental para enriquecer esse encontro científico, tornando-o uma jornada de aprendizado e networking!

UNIP.br

Rate this post
Anúncio


Continue lendo
Apoio
Apoio
Apoio
Apoio
Apoio
Apoio
Apoio
Apoio

Mais Lidas